O tomate é um fruto muito comum na mesa de pessoas de todo o mundo. Para os portugueses ele é o componente perfeito para todos os pratos de peixe. E uma opção mais que certa quando falamos de pratos mais frescos de verão.
A verdade é que esta estrela da culinária é bem conhecida das nossas dispensas. Mas será que conhece mesmo a sua história?
Neste artigo fazemos consigo uma viagem pelo mundo do tomate e levamo-lo/a até à origem. Preparado?
A origem
Este é um produto muito conhecido. Já nos nossos antepassados os Astecas este produto era famoso e usado na dieta. A data exata em que o tomate começou a ser consumidor não é 100% consensual. Ainda assim, estudos revelam que remonta aos 500 anos Antes de Cristo. Já nesta altura o seu cultivo era registado no México.
Quando a América foi descoberta, em 1492, já o produto era conhecido pelos habitantes do México. Assim como grande parte da América Central – mas como planta decorativa.
Existem ainda algumas evidências arqueológicas que mostram que o tomate verde ainda é consumidor no México. Este é fruto é de tal tradicional, que é utilizado até desde os tempos pré-hispânicos – período da América antes da chegada dos Espanhóis.
Tudo indica que a sua origem se encontra entre o Peru e a Bolívia.
Os mitos
Bem sabemos que os tempos passados são conhecidos pelas suas histórias e lendas. Desde o tempo antes de cristo até aos descobrimentos, as personagens mitológicas e as magias faziam parte do universo. O que não sabe é que também o tomate, fez parte das lendas do passado.
Existiam povos que defendiam que as ingestões das sementes do tomate estavam associadas aos poderes de mentais. Pessoas que as ingerissem teriam o dom de prever acontecimentos.
A chegada à Europa
Não, o tomate não chegou até à Europa pelos Italianos. Embora essa associação seja muitas vezes feita devido aos molhos.
Na verdade, o tomate apenas chegou à Europa no século XVI. Foi levado para a Espanha em 1532 e expandiu-se por toda a Europa Mediterrânea. Contudo, nem sempre teve a mesma finalidade. Inicialmente este fruto servia como elemento decorativo, como por exemplo para centros de mesa. O mais comum era o seu uso em mesas de banquetes. Devido às suas cores fortes e brilhantes. Tudo isto eram elementos que faziam deste produto bonito visualmente.
Mais tarde o produto começou a ser conhecido pelos seus fins medicinais. Acabando por ser usado para o tratamento de diversos problemas. Dores musculares, insuficiência renal, formigueiro em meios superiores e inferiores eram alguns deles.
O caminho deste produto por terras Europeias nem sempre foi fácil. O primeiro registo de cultivo na europa remonta da 1554. Neste caso o tomate era de uma variedade amarela muito intensa. Acredite ou não este produto apenas começou a ser cultivado para fins alimentares muitos anos depois, em 1800.
Ainda assim, o tomate foi introduzido nos hábitos alimentares em marcha lento, devido aos rumores de toxicidade. Estes rumores eram defendidos por padres e abades. O que fazia aumentar cada vez mais as especulações em torno deste alimento.
Foi então necessário que Robert Johnson (famoso arquiteto dos Estado Unidos), em 1820, ingerisse o produto em frente a diversas testemunhas.
O sucesso demorado na Europa…
Ainda que não tenham sido os italianos os primeiros a trazer este produto até à Europa, foram eles dos primeiros a trazê-lo até aos nossos pratos. Na Itália este produto era conhecido como como “fruta pomo d’oro”.
Muito anos se passaram e o tomate apenas era usado como colorir e dar consistência aos de molhos. Contudo nos dias de hoje, este produto já faz parte da salada e é cada vez mais consumido no seu estado natural.
Seja ele em que estado for, ou para que finalidade for, a verdade é que é um sucesso em todas as cozinhas. Dos mais experientes em confeções de alimentares, aos menos experientes, este produto é sempre uma aposta ganha.
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